" Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar...


Clarice Lispector.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher...

                                                    
                                

Minha Jornada muitas vezes não me permite ser como eu gostaria, mas não me acomodo. Sou matizes de mim mesma, ora filha, mãe, chefe, menina e mulher, múltiplas paixões e responsabilidades possuo, guiada pelas forças, sentimentos e causas que acredito......

Minhas batalhas me movem, alimentando a guerreira que me habita a mesma que se adéqua a vida que quero e luto para ter. Não espero louvores e nem honrarias, quero respeito e Amor verdadeiro  sentimentos que me constituem  e que me tornam Mulher.....

Cotidianamente  me reinvento, sou muitas e estou por toda parte, sou a vida e a origem dela, adornada com as marcas do tempo e da vida, repleta de sonhos e desejos.....

mesmo sendo muitas, só quero e espero ser para aqueles que amo a medida certa do que tanto precisam, nem mais e nem menos simplesmente assim....Mulher....



quinta-feira, 1 de março de 2012

Indulgências....



Repensar a maneira como olhamos a nós e o mundo, indagando qual o papel que quero assumir diante da vida e das situações a qual escolho viver, pois por mais contraditório que pareça, escolhemos cada uma delas. E até que ponto  ter esta autonomia é  vantajoso para nós....

Coloco-me a refletir sobre os caminhos que escolhemos trilhar e questiono  a causa das dores que nos consomem dias e noites. Pecamos ao  nos colocarmos a margem de tudo em prol do outro, assumindo nossa omissão diante da vida, ignorando  o obvio e reincidindo no erro, partindo  para o perdão desenfreado....

Reflito sobre a capacidade de perdoar esta jamais deve ser maior que o  amor próprio, questiono o poder que o mundo exerce sobre as escolhas que fazemos, ignorando as consequências e se fragilizando com elas, questiono o quanto somos relapsos com a gente......

Assusta-me a maneira como lidamos com aquilo que nos causa dor,  permanecendo preso a isso como única escolha e possibilidade, o quanto nos expomos dando abertura para julgamentos.....nos  lançando ao fundo do poço não admitindo nossas incapacidades, nutrindo erros com doses e doses desmedidas de  indulgências  dignas  de pena!