Por
meses silenciei as palavras, feri e fui ferida por elas. Resolvi sepultar minhas linhas guardando-as somente em mim, com o
único intuito de garantir a paz e dias de calmaria. Achei que não escreveria mais.
Minhas
palavras sempre foram as ferramentas do meu exercício pleno de liberdade, porém transformaram-se
em prisão, pois de alguma forma, ousaram despertar muito mais que reflexões, ousaram ir além do que imaginei com elas.
Silenciei
por medo, por zelo, por respeito e amor, porque de alguma forma as minhas palavras voltaram-se contra mim, perturbando os dias e instaurando conflitos sentimentos dos quais jamais desejei.
Sem vergonha alguma coloco-me diante de ti e peço desculpas pelos desencontros e tantas outras coisas que causei. Preferi calar, recolhi meus devaneios e esperei, esperei que a lucidez, a sensatez nos reencontrassem para que a confiança e a segurança retornassem, pois sem elas é impossível relacionar-se.
Sem vergonha alguma coloco-me diante de ti e peço desculpas pelos desencontros e tantas outras coisas que causei. Preferi calar, recolhi meus devaneios e esperei, esperei que a lucidez, a sensatez nos reencontrassem para que a confiança e a segurança retornassem, pois sem elas é impossível relacionar-se.
Comunguei com o tempo, busquei em mim razões que fizessem estar aqui novamente e decidi continuar ousando. Preciso viver tomada por uma matizes de sentimentos que as relações humanas me traz, e é no relacionar-se que dialogo com a vida, que os questionamentos me alimentam e teço linhas e teias que me conectam ao mundo.
E como calar? Transbordam em mim certezas, dúvidas, medos, felicidades, angustias, prazeres, desejos e amores. Sou movida por amor e naturalmente quando agente sente, sente, mas cá entre nós, somos todos movidos por amor, não?
E como calar? Transbordam em mim certezas, dúvidas, medos, felicidades, angustias, prazeres, desejos e amores. Sou movida por amor e naturalmente quando agente sente, sente, mas cá entre nós, somos todos movidos por amor, não?
Minha
alma transborda...meus pensamentos buscam formas e maneiras de
demonstrar a ti o que sinto. E talvez, você jamais seja capaz de compreender o que me move, mas saibas que te amo e amo por demais da conta. Amo desde as
pequenas coisas que faço em meu cotidiano, até os meus devaneios mais sinceros e
inconfessáveis.
E quando os dias complicados trouxerem as dúvida e incertezas, saibas que te imortalizei em minhas palavras e o tempo poderá passar, os dias iniciarem e findar-se, os anos transcorrerem, a vida seguir, você
sempre estará em mim. Nas tarde e manhãs leia-me e me compreenderás,
revisite cada palavras e verás a si mesma, transbordando, presente e mais viva do que nunca
em mim.
Não duvide do quanto sinto, as minhas palavras é a maneira
mais simples de demonstrar e mesmo que você não compreenda o que elas dizem, permita-me escrever sem ser julgada, analisar, sentenciada ou seja lá, o que pode passar pela sua cabeça. Deixe-me aqui, livre para poder voar, mesmo que seja em minhas linhas.