Cultivar a admiração, o olhar de surpresa, descobrir o novo no velho em cada amanhecer, eis aí a tarefa mais desafiadora da convivência humana. É no ser e estar com os outros, nas diversas relações que estabelecemos.
Reconquistar cotidianamente....cativar e regar quem floresce com o seu olhar...
O ato de olhar está em ver muito alem do que se vê todos os dias, requer desprendimento, desprendimento de nós mesmos para mergulharmos no outro, deixando de lado medos, valores e pré-julgamentos que nos impedem de ver o que outro verdadeiramente é, libertando-se da cegueira imposta pela rotina...
Mundo que busco olhar...olhar sem meus pré-julgamentos.... observá-lo tem feito da nudez meu estado presente, tiro minha armadura e saio de mim, vejo que da imperfeição é que se constrói o melhor, não o perfeito, somos humanos e como tal imperfeitos ...
Observo e reflito juntamente com a diversidade que me cerca e é através dela que cresço e amadureço meu ser, na interação com este mundo que transforma-se silenciosamente......
Marco em meu corpo os acontecimento importantes de uma vida, trago marcas visíveis e invisíveis desta e de outras existências que constituem meu ser, teço nos fios que me conectam a este mundo minhas impressões destes meus olhares e não espero reverências ou compreensão...
São as minhas declarações sobre aquilo que vejo, vivo e sinto!