" Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar...


Clarice Lispector.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Mãos que...


As tragédias naturais se repetem num curto espaço de tempo, mostram a força da natureza após anos de descaso e desrespeito, as mãos do homem produzem danos irreparáveis cometidos cotidianamente.

O coração do planeta pulsa e expele sua dor, a força que vem do centro da terra ora faz tremer o chão, ora faz o mar devastar, ora faz o céu não parar de derrubar água. Prédios e casas caindo, ondas e rios que inundando, enxurradas que devastam e tornam o bicho homem insignificante diante de sua ira, nos tornamos grãos de areia diante das áreas afetas e catástrofes jamais vistas.

Vemos o bicho homem sofrendo as conseqüências, milhares de vidas perdidas e ainda não nos conscientizamos que somos os únicos responsáveis por tanta dor e perda.

A vida na terra depende de nós, emissão de gases sem controle, desmatamentos incontroláveis, o capitalismo impera sobre a existência humana, até quando continuaremos a ser e fazer desta forma, os sinais estão por toda parte, vivemos as conseqüências de nossas ações e omissões, talvez a ficção 2012 seja um pressagio que está acontecendo agora em cenas soltas pelo mundo.

Desta vez sem expectadores mas com vítimas reais.